quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

violencia do adolescente

Hoje o problema da violência vem despertando grande preocupação entre pais e educadores. As estatísticas mostram um aumento da turbulência entre os adolescentes e de problemas na infância, demonstrando uma queda nos níveis de competência emocional.

Entre todos os problemas que o chamado analfabetismo emocional pode acarretar, alguns estão intimamente relacionados com a questão da violência. Constatamos na observação de crianças e adolescentes, a presença de comportamentos impulsivos, grande dificuldade em lidar com a frustração, desobediência em casa e na Escola, mentiras e trapaças, envolvimentos constantes em encrencas e discussões, provocações, demonstrações de “pavio curto”, destruição de propriedade alheia, além de abuso de drogas lícitas e ilícitas.

Os resultados das pesquisas são alarmantes e demonstram a necessidade urgente de focarmos nossa atenção para o preparo emocional de nossas crianças e adolescentes.

Sabemos que o desenvolvimento emocional depende de muitos fatores e sofre influência marcante da relação estabelecida com nossos pais, principalmente nos primeiros anos de nossa vida, vivências que deixam marcas profundas.

Se analisarmos a realidade atual da sociedade, encontramos famílias passando por sérias dificuldades de ordem econômica e emocional, interferindo muito na criação de filhos saudáveis no que diz respeito à inteligência emocional. Nós, pais e educadores, influenciamos nossos jovens de maneira direta, através do trabalho educativo e indireta, no momento em que servimos de modelo de identificação.

A Escola pode ajudar muito, desenvolvendo Projetos de Orientação Familiar, possibilitando aos pais um espaço de aprendizado, troca de informações e experiências sobre a difícil arte de educarmos nossos filhos.

Devemos ter em mente que educar não dá direito a férias, é um trabalho de horário integral e muita dedicação. Os pais devem estar atentos ao comportamento apresentado pelos filhos, acompanhando e caminhando lado a lado. Os conflitos devem ser encarados e não negligenciados, pois todo sintoma merece um diagnóstico e um encaminhamento pertinente.

Nossas dúvidas e inseguranças irão semosos, nossos filhos.pre nos acompanhar, mas não devemos ter medo de errar e estarmos sempre prontos para ajudar àqueles que nos são tão preciosos.

Autora: Gisele Peterson

Psicóloga Escolar

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